Nestes contos, Monterroso recorre a fábulas, alegorias e ao fantástico, constrói histórias aparentemente simples para sintetizar sistemas de opressão e discriminação, neuroses contemporâneas e questões filosóficas. Em "Um em cada três", solidão e ânsia por atenção encontram uma solução digna das atuais redes sociais, e com monetização; "O eclipse" expõe os pés de barro da colonização em pouco mais de meia página; "Sinfonia acabada" reúne periferia cultural e os limites da superação…